DERMATOLOGIA

O melasma é uma patologia clínica muito comum, que resulta da hiperpigmentação da pele na face. A causa ainda permanece incerta, mas está associada à exposição solar, gravidez, fatores genéticos e vasculares. É uma dermatose crônica e recorrente, de difícil tratamento.

Seu tratamento envolve produtos tópicos, orais e procedimentos, com uso correto de filtro solar, de ácidos e clareadores em forma de cremes. Outros tratamentos disponíveis são pellings químicos, skin needling (microagulhamento) e lasers.

O vitiligo é uma doença de pele não contagiosa. Clinicamente, se apresenta com manchas acrômicas (brancas) na pele, podendo afetar também os pelos. Sua origem não é completamente conhecida, mas está relacionada à autoimunidade em alguns casos. Outras teorias dizem que fatores endócrinos, genéticos e emocionais também podem estar associados à doença. Existem tratamentos tópicos e sistêmicos, além da fototerapia. A resposta a cada tipo de tratamento é individual.

A psoríase é uma doença inflamatória crônica de causa multifatorial que tem associação de fatores imunológicos, genéticos e emocionais. As lesões, que podem aparecer na pele, unhas, couro cabeludo e região genital, resultam em grande desconforto e queda na qualidade de vida para a maioria dos pacientes. Por isso, é fundamental que seja avaliada considerando as doenças metabólicas e articulares associadas.

 De acordo com a gravidade do quadro clínico e o impacto na qualidade de vida, pode-se decidir entre tratamento tópico ou sistêmico (medicações orais ou imunobiológicos). Nos últimos anos, os tratamentos da psoríase evoluíram bastante, com melhora importante no controle das lesões e, principalmente, na qualidade de vida dos pacientes.

A acne é uma dermatose dos folículos pilossebáceos que afeta principalmente face e tronco superior. Surge geralmente na puberdade, sendo influenciada por ação hormonal, e pode estar associada a fatores genéticos. Sua fisiopatologia está associada a hipersecreção sebácea, hiperqueratinização folicular e presença de bactérias. Os tratamentos, tópicos e sistêmicos, podem ser feitos com antibióticos tópicos, anticoncepcionais e isotretinoína oral.

 A acne é classificada quanto à sua gravidade. E é com base nessa classificação que se define como tratá-la. Se não tratada corretamente, a acne pode evoluir para cicatrizes inestéticas.

 Há ainda a acne da mulher adulta, que afeta mulheres com mais de 25 anos e pode ou não estar associada ao quadro de hiperandrogenismo. Esse quadro afeta muito a qualidade de vida das pacientes, que devem ser avaliadas de forma integral. A avaliação inclui exames clínico e laboratorial, além de análise de estilo de vida. Após o diagnóstico pelo dermatologista, pode-se iniciar o tratamento com medicações tópicas e orais.

• Onicocritose: ocorre quando uma das pontas da unha cresce em direção à pele e penetra ao redor dela. É uma patologia muito comum na população. Geralmente, está associada ao ato de reparar as unhas de maneira incorreta, uso de sapatos apertados e de formatos finos, prática de exercícios de impacto com tênis inadequado ou mesmo por predisposição genética. Clinicamente, se trata de uma área inflamada com vermelhidão e dor no canto da unha. Pode apresentar pus e edema da região. O tratamento pode ser iniciado com uso de antibiótico oral, mas, geralmente, a resolução completa do problema exige cirurgia (cantoplastia e matricectomia).

• Onicomicose: é a infecção da lâmina ungueal por fungos filamentosos. É uma condição muito frequente e pode estar associada à micose dos pés. Para a confirmação do diagnóstico e início do tratamento, realizado com antifúngico oral ou tópico após a avaliação médica, é necessária uma coleta de exame da unha.